segunda-feira, 12 de abril de 2010

Amor de Caubói




Para sair um pouco da rotina Nova Cultural, um livro da Harlequin Books: Em Algum Lugar do Passado. É uma série de Nina Beaumont. O meu preferido é As Duas Vidas de Adrienne. Neste livro, Nina conta a história de Adrienne. Descendente de Isabella de Montefiore, a garota se vê em uma situação de perigo antes de ser transportada para a Itália do século XV. De repente, Adrienne se vê no corpo de Isabella, uma mulher cuja beleza é tão famosa quanto seus esquemas diabólicos.
Isabella é casada com Alessandro de Montefiore e, mesmo apaixonada por ele, teve que matá-lo por lealdade a seus irmãos - mas se suicidou em seguida. Agora, com o conhecimento do futuro de Isabella e Alessandro, Adrienne terá que provar ao 'marido' que não é a cobra que imagina, e impedir que Alessandro seja assassinado. Tudo fica mais complicado quando Adrienne, no corpo de Isabella, apaixona-se pelo marido da outra...

Um livro lindo, com uma história maravilhosa. Isabella é uma vilã atormentada, mas nunca fica explicado como de fato Adrienne vai parar na época dos de Montefiore (só se sabe que ela vai parar lá quando toca um quadro de Isabella que tem pendurado em uma sala). Isabella é odiada pelo marido e pela família deste, mas, com seu jeito doce, Adrienne (na pele de Isabella) conquista todos -- do sogro agonizante a seu sexy e resistente marido.

A segunda parte de Em Algum Lugar do Passado é também de Nina Beaumont, e se chama Feitiço do Tempo. Também é linda!

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Um livro que eu adquiri recentemente foi O Rapto de Velvet, de Kat Martin. Conta a história de Velvet Moran, cuja herança foi toda gasta pelo pai, apesar deste fato não ser de conhecimento geral, o que possibilita que, a fim de prover para o avô, velhinho e sofrendo de lapsos de memória, Velvet comprometa-se com Avery Sinclair, o Duque de Carlyle.
Quando está a caminho da propriedade do noivo, para a celebração do casamento, Velvet é raptada por um conhecido salteador. Desesperada, ela tenta de todas as formas escapar de seu sequestrador - mas, coitadinha, falha toda vez.
O que Velvet não sabe é que seu raptor é Jason Sinclair, irmão de seu noivo e o verdadeiro Duque de Carlyle. Vítima de uma armação de seu ambicioso irmão, Jason quer impedir que o falido Avery coloque as mãos na (suposta) fortuna dos Moran e provar sua inocência em um terrível crime. Para isso, tem que impedir o casamento de Velvet -- e resistir à sua crescente atração pela bela, vibrante e inteligente Velvet.

Eu nunca tinha lido nada da Kat Martin --- pelo menos que eu me lembre --- e esse livro me chamou a atenção porque nesse mesmo dia uma amiga tinha comentado sobre uma personagem de um jogo que se chamava, supreendentemente, Velvet! Dei risada na banca, comprei na hora e, embora a Velvet do livro seja completamente diferente da Velvet do jogo (que é prostituta), virei fã dela. Velvet Moran é uma mocinha típica da chicklit: é linda, cobiçada, corajosa, inteligente, doce, dedicadíssima à família (ela quer se casar apenas para cuidar do avô, que é velhinho e sofre de Alzheimer -- embora a doença nunca seja mencionada no livro, os sintomas são claros) e muito determinada.
Jason Sinclair, nosso mocinho, é também um típico herói de chicklit. Após cair em desgraça por causa de uma armadilha, ser acusado de um crime que não cometeu e passar sete anos comendo o pão que o diabo amassou como consequência de tudo isso, o verdadeiro Duque de Carlyle é determinado, rancoroso, inteligente e leal. Além de, claro, sexy e, ahem, experiente. Também é cabeça-dura: em determinado trecho do livro, ele insiste que não merece ser pai e marido, e nessa ladainha fica até, é claro, o último capítulo, quando Velvet o convence de que ele não é a alma negra que acha que é.
Eu amei esse livro. Carreguei-o comigo para a faculdade e em cada horinha livre lá estava eu grudada nele. E era uma dificuldade largá-lo quando as aulas recomeçavam, porque a história prende a atenção! LOL. Eu recomendo.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Liberdade para Sonhar



Uma das minhas mais recentes aquisições, o livro Liberdade para Sonhar, da Tracy McNish, tem uma história que infelizmente ainda não me prendeu. (Se bem que com semana de prova, qualquer coisa que não seja relacionada com o Direito não tem muitas chances de me prender). O resumo da contracapa do livro, porém, é bem interessante: conta a história de Camille Bradburn e Patrick Farmer. Até onde eu li (o que não foi muito), ela é a filha de uma mulher arrogante e prepotente que tenta cercear o espírito livre e rebelde de Camille; ele é o milionário herdeiro de um mercador cujo maior interesse é ter um título e terras para legar aos filhos.

Dêem uma conferida e me contem o que acham.


Outro livro que eu gosto muito, mas esse já está pra lá de lido, é Irresistível Encanto, de Elizabeth Thorton. Conta a história de Catherine, a ingênua e sagaz filha do meio de um proprietário de terras inglês, e Richard, um duque que prometeu à sua mãe casar-se ao completar 30 anos. Assim que conhece Catherine, por meio de seu primo, Richard encanta-se por suas tiradas rápidas e inteligência, e logo se casam. Porém, chega aos ouvidos a promessa de Richard à mãe, o que azeda o casamento dos dois, e justo quando é descoberta a gravidez de Catherine.


Esse livro é muito interessante porque o estilo da Elizabeth é envolvente, o mocinho é experiente e sedutor sem ser brucutu (estilo Connor McEnroy) e a mocinha, apesar de romântica, reluta em se entregar ao amor do marido (ela é bem irônica e sarcástica). Tem uma cunhada bastante inconveniente (irmã dele), e uma fofa história de amor coadjuvante (o primo responsável por apresentar Catherine a Richard se apaixona pela irmã dela).

terça-feira, 6 de abril de 2010






Olá!





Esse é meu primeiro post num blog. E resolvi fazer um sobre algo que eu adoro há mais de dez anos: os romances de banca, também chamados de chick lit. Aqui no Brasil, esses livros são considerados uma literatura inferior, mas nos Estados Unidos, todas as grandes autoras (Nora Roberts, Barbara Delinsky) começaram publicando suas histórias em livros assim. Portanto, nada de zombar de livros assim (meus amigos caçoam muito de mim por isso e minha mãe, então, nem se fala u.u).





O primeiro livro que li dessa espécie (pelo menos o que eu me lembro claramente o nome) é o Não Me Chame de Traidora! Eu fiquei anos sem saber o nome da autora, até que, há alguns dias, joguei o nome do livro no google e voilà! Graças ao (excelente) Literatura de Mulherzinha, fiquei sabendo o nome da autora, a série e até a edição! Era um Júlia, nº. 606.




Outro livro muito bom que eu nunca esqueci foi o O Anjo das Terras Altas, da Hannah Howell. Com ele foi o contrário, eu lembrava da autora, mas não do nome do livro rs Muuuuuuuito tempo depois, eu comprei outro livro da Hannah, o Um Toque Mágico, e só hoje vim saber que na verdade os dois fazem parte da mesma série! A Hannah é uma das minhas escritoras preferidas.




Abaixo, ensaiei uma resenha. Espero que gostem. É a minha primeira, então perdoem qualquer erro.




Não Me Chame de Traidora! (No Regrets, Kathryn Ross, 1990, Mills & Boon). Heather é uma jovem mãe solteira e talentosa publicitária. Um belo dia, atrasa-se para a reunião com o diretor de marketing da poderosa Redstar -- e, em vez dele, é atendida por Ryan Jameson, o dono da empresa - e seu ex-namorado!


Quatro anos antes, Heather apaixonou-se por Ryan perdidamente. Belo e sedutor, porém, ele lhe disse que não queria casamento. Após quatro meses, uma briguinha separou os dois -- deixando Heather com um coração devastado e grávida! Depois que Ryan assina o contrato com a agência para a qual Heather trabalha, fica difícil para ela proteger seu coração - e seu segredo - daquele que é seu grande amor...


É um livro bem estilo Júlia mesmo: a história é contada rapidinho, logo Ryan descobre que teve uma filha com Heather e ela é obrigada a encarar a suposta noiva dele, uma atriz de segunda, Annabel Rothstar. A história nem é tão boa assim, me marcou mais porque foi o primeiro chick lit que li, emprestado por uma empregada.


O Anjo das Terras Altas. (Highland Angel, Hannah Howell, Zebra, 2003). A reputação de sir Payton Murray como amante só se compara às suas proezas com a espada, e é esse último dom que atrai o interesse de Kristie. Fugindo de um marido que pensa tê-la matado, ela quer vingança. Mas sabe que será necessário um bom planejamento, algumas trapaças e a ajuda de um bravo, arrogante e prestativo defensor. Kristie só espera que sir Payton aceite o desafio.

Correndo o risco de atrair a ira do próprio clã, Payton não pode ignorar a súplica de Kristie, ou sua beleza cativante. Ele sabe que nada a impedirá de fazer justiça, mesmo que tenha que agir sozinha. Unindo-se a ela nesta cruzada, ele embarca em uma perigosa batalha contra um inimigo poderoso e ansioso por destruí-los. Mas a batalha maior é impedir que seu coração seja capturado por Kristie.

Eu lembrei desse livro porque o Payton (e sua beleza rs) são mencionados em Um Toque Mágico pelo Edward (ele compara o semideus Liam Cameron ao Payton). O livro é instigante, interessante e tem um vilão que, Deus nos livre, é pior que a Flora num mau dia. A mocinha, Kristie, é como todas as heroínas de Hannah: determinada, corajosa, valente e sem papas na língua; ela vai atrás do que quer e não se acovarda diante de nada.
Fico por aqui. Amanhã volto com o livro que estou lendo agora.
Kisses, kisses