Um livro que eu adquiri recentemente foi O Rapto de Velvet, de Kat Martin. Conta a história de Velvet Moran, cuja herança foi toda gasta pelo pai, apesar deste fato não ser de conhecimento geral, o que possibilita que, a fim de prover para o avô, velhinho e sofrendo de lapsos de memória, Velvet comprometa-se com Avery Sinclair, o Duque de Carlyle.
Quando está a caminho da propriedade do noivo, para a celebração do casamento, Velvet é raptada por um conhecido salteador. Desesperada, ela tenta de todas as formas escapar de seu sequestrador - mas, coitadinha, falha toda vez.
O que Velvet não sabe é que seu raptor é Jason Sinclair, irmão de seu noivo e o verdadeiro Duque de Carlyle. Vítima de uma armação de seu ambicioso irmão, Jason quer impedir que o falido Avery coloque as mãos na (suposta) fortuna dos Moran e provar sua inocência em um terrível crime. Para isso, tem que impedir o casamento de Velvet -- e resistir à sua crescente atração pela bela, vibrante e inteligente Velvet.
Eu nunca tinha lido nada da Kat Martin --- pelo menos que eu me lembre --- e esse livro me chamou a atenção porque nesse mesmo dia uma amiga tinha comentado sobre uma personagem de um jogo que se chamava, supreendentemente, Velvet! Dei risada na banca, comprei na hora e, embora a Velvet do livro seja completamente diferente da Velvet do jogo (que é prostituta), virei fã dela. Velvet Moran é uma mocinha típica da chicklit: é linda, cobiçada, corajosa, inteligente, doce, dedicadíssima à família (ela quer se casar apenas para cuidar do avô, que é velhinho e sofre de Alzheimer -- embora a doença nunca seja mencionada no livro, os sintomas são claros) e muito determinada.
Jason Sinclair, nosso mocinho, é também um típico herói de chicklit. Após cair em desgraça por causa de uma armadilha, ser acusado de um crime que não cometeu e passar sete anos comendo o pão que o diabo amassou como consequência de tudo isso, o verdadeiro Duque de Carlyle é determinado, rancoroso, inteligente e leal. Além de, claro, sexy e, ahem, experiente. Também é cabeça-dura: em determinado trecho do livro, ele insiste que não merece ser pai e marido, e nessa ladainha fica até, é claro, o último capítulo, quando Velvet o convence de que ele não é a alma negra que acha que é.
Eu amei esse livro. Carreguei-o comigo para a faculdade e em cada horinha livre lá estava eu grudada nele. E era uma dificuldade largá-lo quando as aulas recomeçavam, porque a história prende a atenção! LOL. Eu recomendo.